Imposto deve ficar 3,44% mais barato no Estado ano que vem. Pagamento do IPVA poderá ser feito uma parcela ou dividido em até três vezes
O Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) deve ficar mais barato em Goiás no ano que vem, conforme divulgado pela Secretaria da Economia do Estado de Goiás. A Secretaria prevê que, em relação ao montante pago em 2019, o imposto deve ficar 3,44% mais barato.
Em 2020 o desconto de 50% do IPVA para proprietários de veículos com motor 1.0 ou motos de até 125 cilindradas permanecerá. Segundo o gerente de IPVA , Jorge Arêas, “a redução da base de cálculo para 50% se aplica desde que o contribuinte não tenha multa e esteja adimplente”.
Pessoas com necessidades especiais, feirantes, taxistas, mototaxistas e ônibus de turismo podem ter isenções nos tributos do IPVA. Contudo, o superintendente de Controle e Fiscalização da Secretaria de Economia, Mário Bacelar, alerta que “essas isenções não são automáticas, pois é preciso fazer o requerimento”.
De acordo com o departamento, Goiás tem frota de 4 milhões de veículos, mas somente 2 milhões e 180 mil veículos são tributados. Há isenções para portadores de necessidades especiais, para veículos com mais de 15 anos de fabricação, participantes do programa Nota Fiscal Goiana, entre outros.
Calendário IPVA
A Secretaria de Economia também divulgou o calendário do pagamento do IPVA referente a 2020. O pagamento poderá ser feito uma parcela ou dividida em até três vezes. As datas dependem do número final da placa do veículo e ocorrerá entre os dias 30 de janeiro e 30 de novembro. Confira:
As datas para pagamento do IPVA dependem do número final da placa do veículo (Foto: Divulgação/Secretaria de Economia)
Nota Fiscal Goiana
A Nota Fiscal Goiana é um programa do Sefaz, no qual o contribuinte se cadastra para adquirir pontos para o desconto do IPVA. “Se ele informar o CPF em todas as suas compras, esses valores são acumulados, se transformam em pontos, e esses pontos são convertidos numa faixa de desconto de 5% até 10% sobre o valor do imposto”, explica Jorge Arêas.
