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Ganhador do Prêmio Nobel da Paz é evangélico e membro de igreja pentecostal

O Prêmio Nobel é uma das maiores honrarias que alguém pode receber, devido ao seu reconhecimento mundial. Entre os títulos está o Nobel da Paz, que este ano foi para o engenheiro de computação Abiy Ahmed Ali, de 43 anos, que atualmente ocupa o cargo de primeiro-ministro da Etiópia, na África.

O anúncio publicado nesta sexta-feira (11) levou em consideração os esforços do primeiro-ministro pela paz na região fronteiriça do seu país com a Eritreia, que durante anos gerou inúmeros conflitos armados, vitimando cerca de 80.000 mil pessoas.

“Mesmo que ainda haja muito trabalho a ser feito, Abiy Ahmed iniciou reformas importantes que dão a muitos cidadãos esperança de uma vida melhor e de um futuro melhor”, informou o Comitê Nobel, chefiado pela Suíça e Noruega há mais de 100 anos.

“O Comitê Nobel espera que o prêmio da Paz reforce o primeiro-ministro Abiy em seu trabalho a favor da paz e da reconciliação. É um reconhecimento e também um estímulo a seus esforços. Somos conscientes de que resta muito por fazer”, afirmou a presidente do Comitê Norueguês do Nobel, Berit Reiss-Andersen, segundo o G1.

Um Nobel da Paz evangélico

Ahmed é filho de pai muçulmano, mas sua mãe é uma cristã ortodoxa. O filho seguiu os passos da matriarca e se tornou evangélico, membro da Igreja dos Crentes do Evangelho Pleno.

“A característica sedutora do pentecostalismo é a ideia de que nada é impossível”, disse Andrew DeCort, diretor do Instituto para o Cristianismo e o Bem Comum, segundo informações do Christian Today.

Com base na influência da sua fé cristã, o novo Prêmio Nobel da Paz acredita que o resultado das suas conquistas pela conciliação da Etiópia com a Eritreia é fruto de um olhar de compaixão. “Temos um país que é dotado de grande recompensa e riqueza, mas está faminto por amor”, disse Ahmed.

Ao saber da notícia da sua premiação, o ganhador do Nobel da Paz 2019 dedicou a honraria ao seu país e a todos que lutam, assim como ele, por um mundo melhor. A declaração foi publicada em sua conta no Twitter.

“Estou humilhado com a decisão do Comitê Nobel da Noruega. Minha mais profunda gratidão a todos comprometidos que trabalham pela paz. Este prêmio é para a Etiópia e o continente africano. Vamos prosperar em paz!”, afirmou.

Fonte: https://noticias.gospelmais.com.br

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