Muitas lojas do comércio goiano abriram as portas às 6h desta sexta-feira (29/11), para os clientes aproveitarem a Black Friday. Os produtos ofertados com descontos vão de desodorante e outros produtos de higiene a eletrônicos e eletrodomésticos. Nas primeiras horas da promoção, consumidores já fizeram economia de R$ 500 e até R$ 1 mil.
Em Goiânia e Aparecida de Goiânia, clientes fizeram filas gigantescas em frente a uma loja de departamentos. Os produtos mais procurados no local são roupas, produtos de higiene pessoal e as televisões, as queridinhas desta época do ano. A expectativa do comércio na Black Friday deste ano é faturar 11% a mais que no ano passado.
De acordo com uma pesquisa do Instituto Boa Vista, divulgada pelo Estadão, quase nove em cada dez empresários (86%) esperam que as vendas da Black Friday de 2019 sejam iguais ou maiores do que as do ano passado. Ao todo, 39% esperam que o faturamento com a data seja superior ao de 2018, enquanto 53% estimam que a receita seja igual e 8%, que seja menor.
Alerta de golpes contra o consumidor na Black Friday
Mas atenção, consumidor, nem tudo são flores. Muitos golpistas aproveitam a euforia da Black Friday para aplicar golpes, principalmente pela internet. A Polícia Civil de Goiás (PCGO), através da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (Dercc), divulgou uma série de orientações com o objetivo de alertar o consumidor goiano quanto a golpes dados quase que tradicionalmente na chamada Black Friday.
Conforme explica a delegada titular da Dercc, Sabrina Leles, a Black Friday representa “uma grande oportunidade de bons negócios, mas também uma oportunidade para que cibercriminosos armados com malwares roubem dados pessoais e detalhes de pagamentos para obterem vantagens ilícitas”. As orientações divulgadas pela Dercc são direcionadas a consumidores e lojistas para que não caiam em tentativas de estelionato por parte de pessoas mal intencionadas.
Entre as orientações repassadas pela polícia para prevenção de golpes contra o consumidor estão as seguintes:
- Não siga links enviados por estranhos via redes sociais. Mesmo se o link vier de pessoa conhecida, cheque a procedência com esse seu contato;
- Procure acessar diretamente o site específico da loja, evitando links;
- Verifique a reputação e os dados da loja escolhida, bem como a possibilidade de confirmar o registro da compra via telefone do SAC da mesma;
- Caso a compra se dê via boleto, confira CNPJ, dados bancários e exija boleto registrado.
De acordo com a Polícia Civil, o lojista também deve ficar atento. No golpe denominado “sequestro de estoque”, um indivíduo maliciosamente adquire centenas ou milhares de algum produto que esteja numa mega oferta, o que irá inviabilizar que a loja vendedora continue ofertando o produto para outros verdadeiros clientes, e então, o falso comprador opta por gerar um ou vários boletos bancários, mas nunca efetiva o pagamento.
